Flavio Serafini

Com apenas 10% de vacinados, mortes no RJ voltam a aumentar

As vacinas tem salvado vidas, porém, não basta apenas que os governos realizem apostas sobre a corrida do calendário da vacinação, é necessário relacionar esforços de garantia da vida, com promoção de políticas públicas que impeçam aglomerações, como seguimos vendo nos transportes públicos, de auxílio para quem mais precisa e de garantia de condições de isolamento para a população.

A análise do primeiro gráfico demonstra que o patamar de gravidade da pandemia permanece alto no Rio. Ao longo das sucessivas ondas epidemiológicas é possível observar que apesar das pequenas oscilações, e percepções de queda nos números de óbitos e casos, esses dados se mantêm em gravidade. A exemplo, o mínimo da segunda onda observada na semana 22/2021, é o triplo do mínimo da primeira onda, semana 45/2020. Isso revela um cenário em que o ápice da curva está cada vez maior além da permanência elevada do nível de transmissão do vírus.

Quando olhamos para o segundo gráfico vemos a evolução da imunização no estado. No entanto, mesmo com a eficácia da vacinação, sobretudo quando observamos a redução de mortalidade nas idades mais altas e dos estágios mais graves da doença; sem medidas de isolamento e assistência social, a circulação de pessoas aumenta, se intensifica o trânsito da covid-19 e a pandemia segue altamente letal, produzindo milhares de vítimas todos os dias. Enquanto a vacinação não chegar à maior parte da população, a circulação do vírus propicia também ao surgimento de novas variantes que podem se mostrar mais fortes e sobreporem às mais fracas, o que dificulta ainda mais o enfrentamento à pandemia.

Confira as ações do mandato coletivo Flavio Serafini no enfrentamento à pandemia.

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