Flavio Serafini

Pandemia no RJ continua matando mais que pior momento de 2020

O Rio de Janeiro passou por uma redução do número de óbitos e casos no último mês, mas ainda estamos num patamar muito grave da doença. Ontem (20), a média móvel dos últimos 7 dias registrou 240 mortes e 4282 casos. Esses números são superiores ao pior momento da pandemia em 2020 vivido no Rio. Lá haviam sido registrados 210 óbitos (em 04/06). Analisando a média móvel do número de casos, vemos que o pior dia de 2020 teve a confirmação de 3009 casos novos (em 25/07).

Em números absolutos, o estado do Rio marcou 349 óbitos no dia 19/05, seguido de 374 mortes na tarde do último dia 20/05. Se contássemos em proporção à população do Brasil seriam mais de 4000 mortes a cada dia. Esta situação nos mostra que o momento ainda é preocupante no estado, diferentemente da sensação de normalidade que os governos estadual e federal tentam passar a partir do negacionismo e políticas não baseadas na ciência.

A chegada das estações mais frias acende o alerta das comunidades científicas, já que é comum o aumento de síndromes gripais, que, somado ao sucateamento do SUS e o surgimento de novas variantes da COVID-19, tornam o risco de uma terceira onda cada vez mais iminente.

O Rio precisa de uma gestão pública pautada em uma agenda de valorização da vida, promovendo isolamento social como garantia de direitos para o conjunto da população. Na pandemia é absurdo até hoje o governador Cláudio Castro não ter implementado o programa Supera Rio, aprovado na ALERJ, prevendo uma ajuda entre 200 e 300 reais para famílias em vulnerabilidade que deveria ter começado em abril.

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